INCLUSÃO - Alunos recebem orientações sobre Língua Brasileira de Sinais

por Virginia publicado 25/04/2016 22h15, última modificação 25/04/2016 22h32
Como programação alusiva ao Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), comemorado no dia 24, o IFRR/Campus Boa Vista Centro realizou, no último dia 20, algumas atividades voltadas à divulgação da língua.
INCLUSÃO - Alunos recebem orientações sobre Língua Brasileira de Sinais

Os alunos do campus foram recepcionados,na entrada da escola, com saudações em libras.

Como programação alusiva ao Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), comemorado no dia 24, o IFRR/Campus Boa Vista Centro realizou, no último dia 20, algumas atividades voltadas à divulgação da língua.

Os alunos surdos, em conjunto com os professores e os intérpretes, acompanhados dos integrantes da Associação de Surdos de Roraima, recepcionaram os alunos do campus na entrada da escola com saudações em libras, apresentaram os aplicativos Hand Talk e Prodeaf, num estande montado no hall do Departamento de Apoio Pedagógico (Dape), e visitaram as salas de aula para mostrar o alfabeto em Libras.

Durante a visita, o professor Willer Lira da Silva, tradutor e intérprete da Língua de Sinais, explicou que a Libras é a segunda língua mais falada no Brasil e, por isso, deve ser prioridade das instituições de ensino introduzir as noções básicas do idioma para a comunidade escolar.

Durante a visita os alunos foram convidados a interagir com os alunos surdos.

Os alunos, que observavam atentos a apresentação do alfabeto, as noções básicas de saudações e as perguntas-chave feitas pela equipe, foram convidados a repetir os sinais e a interagir com os alunos surdos. “Aprender essas noções é importante para que possamos ampliar nossa comunicação. Nós temos um colega surdo e, assim, poderemos nos comunicar melhor com ele. O IFRR demonstra a preocupação em receber melhor esses alunos, e isso também deve ser uma preocupação de todos nós”, disse a aluna Anny Karoliny Souza de Melo, do curso Técnico em Eletrônica integrado ao ensino médio.

Nós temos um colega surdo e, assim, poderemos nos comunicar melhor com ele, disse a aluna.

Para a professora Esmeraci Santos do Nascimento, a programação é de grande relevância, pois o intuito é sensibilizar a comunidade interna para a importância da Libras. “Neste primeiro momento, pensamos envolver os alunos, pois temos dois alunos surdos. Percebemos que há uma grande dificuldade da comunidade acadêmica em recebê-los e, ao mesmo tempo, que eles com querem aprender. Com base na percepção do interesse demonstrado, iremos planejar e definir programas de capacitação”, explicou, acrescentando que a utilização da Libras ainda representa um desafio para as instituições. “Precisamos investir não só em programas efetivos de acesso, mas sobretudo em programas que garantam a permanência desses alunos, oferecendo-lhes um ensino de qualidade”, acrescentou.

Com base na percepção do interesse demonstrado, iremos planejar e definir programas de capacitação, explicou a professora.

 

Virginia Albuquerque

Fotos: Marcos Sá

CCS/Campus Boa Vista Centro

25/4/2016