Alunos de oito comunidades frequentam o curso de alternância

por Rebeca publicado 13/03/2017 14h45, última modificação 13/03/2017 14h45
Os 31 alunos do Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio em regime de alternância do CAM são moradores das Comunidades Indígenas do Contão, Placa, Surumu, Canta-Galo, São Luiz, Maravilha, São Bento e São Jorge, todas na Terra Indígena Raposa-Serra do Sol.

Os 31 alunos do Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio em regime de alternância do CAM são moradores das Comunidades Indígenas do Contão, Placa, Surumu, Canta-Galo, São Luiz, Maravilha, São Bento e São Jorge, todas na Terra Indígena Raposa-Serra do Sol.

Possibilitando a integração do ensino médio com o profissionalizante, o curso em alternância vê o aluno como possuidor e disseminador de saberes, pois, no tempo-escola, ele adquire conhecimento e desenvolve habilidades que serão aplicadas na sua comunidade de origem (tempo-comunidade).

Esse aprendizado vai durar três anos, os quais serão divididos em períodos na escola e na comunidade. O primeiro tempo-escola foi de 12 a 24 de fevereiro. O próximo retorno ocorre de 19 de março a 7 de abril. “Fizemos um calendário para que os discentes possam participar da maioria das atividades do campus e passar alguns feriados em casa. Por isso, algumas vezes eles vão passar 21 dias conosco, como é o caso agora”, explicou a coordenadora do curso, Camila Morais.

O ritmo é puxado e exige dedicação e comprometimento dos discentes, envolvimento dos pais e apoio da comunidade. Para dar uma ideia do ritmo, neste primeiro semestre são 14 disciplinas. “Nunca tinha visto meu filho estudando em casa, e agora vejo ele com os cadernos. Estou gostando muito”, comentou uma mãe durante a reunião com pais e alunos no primeiro tempo-comunidade.

 

 

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